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domingo, 21 de novembro de 2010

TRABALHO E CONDIÇÕES DE VIDA: uma explicitação rápida

Baseado em ideias marxianas é iniciaremos este pequeno trecho de análise voltado às categorias TRABALHO e CONDIÇÕES DE VIDA.
O trabalho é considerado por Marx como uma atividade ontológica criadora do ser social, e que a cada periodo histórico ganha caracteristicas distintas relacionadas a seu papel na sociedade.
Para nos auxiliar um pouco no debate nos ultilizaremos de Huberman (1981) ao tratar do trabalho em alguns periodos fundamentais parao entendimento da sociedade no qual vivemos hoje, que é a Europa ocidental, partindo do principios da idade média (século XI) aos dias atuais.
Colocaremos em exposição a seguir um sumário histórico exposto por Huberman (1981, p.109)que mostra algumas fases perpassadas pelo trabalho e sua função em cada contexto:
1. Sistema familiar: os membros de uma família produzem artigos para seu consumo, e não para a venda. O trabalho não se fazia com o objetivo de atender ao mercado. Princípio da Idade Média.
2. Sistema de Corporações: produção realizada por mestres artesãos independentes, com dois ou três empregados, para o mercado, pequeno e estável. Os trabalhadores eram donos tanto da matéria-prima que utilizavam como das ferramentas com que trabalhavam. Não vendiam o trabalho, mas o produto do trabalho. Durante toda a Idade Média.
3. Sistema doméstico: produção realizada cm casa para um mercado em crescimento, pelo mestre artesão com ajudantes, tal como no sistema de corporações. Com uma diferença importante: os mestres já não eram independentes; tinham ainda a propriedade dos instrumentos de trabalho, mas dependiam, para a matéria-prima, de um empreendedor que surgira entre eles e o consumidor. Passaram a ser simplesmente tarefeiros assalariados. Do século XVI ao XVIII.
4. Sistema fabril: produção para um mercado cada vez maior e oscilante, realizada fora de casa, nos edifícios do empregador e sob rigorosa supervisão. Os trabalhadores perderam completamente sua independência. Não possuem a matéria-prima, como ocorria no sistema de corporações, nem os instrumentos, tal como no sistema doméstico. A habilidade deixou de ser tão importante como antes, devido ao maior uso da máquina. O capital tornou-se mais necessário do que nunca. Do século XIX até hoje. (Huberman 1981, p.109)
Nesse percurso histórico é avidente a compreenção de que a categoria condições de vida está diretamente relacionada com o trabalho compreendidos em uma concepção materialista historica e dialética, onde está em constantes tranaformações frente a uma realiade que é objetiva e portanto é concreta.
Nessas relações sociais construidas historicamente é importante destacar a existencia de classes ou grupos sociais que dominavam uma realidade e outras que era negadas e exploradas. A exemplo disso temos na idade média a existencia de tres classes: camponeses (classe negada e esplorada), clero e nobresa. Ja no momento atual (sociedade do capital) temos em vigencia o estabelecimento de duas classes antagônicas, onde uma domina (minoria burguesa) em detrimento de outra, dominada (maioria proletária).
Fazendo esse rodeio histórico chegamos a uma conclusão que não vai ser debatia a fundo, mas que, é explita e precisa ser compreendida.
O Status social determina as condições de vida que um indivíduo e comprova-se com a mostra dos diferentes contesto sociais e o estilo de vida dos indivíduos.
O modelo de reprodução social atual, constituido definitivamente a partir de tres revoluções em paises europeus diferentes (revolução francesa; revolução industrial e revolução tardia) apresenta um discursso de negação da classe proletária, que foi constituido historicamente, que exclui, eliena, e os explora a fim de generalçizar cada vez mais a sua lógica. A condições de vida, portanto, não são determinadas apenas pelo Status e sim pelo individualismo financeiro das grandes industrias e/ou empresas, que moldam o que é uma condição de vida na qual deve ser seguida.