ESCOLA SUPERIOR MADRE CELESTE
CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA (CEF-ESMAC)
COM QUEM DIALOGAMOS : Antonio Guilherme; Diogo Lima; Eduardo Patrício; Jair Aquino; Walber Motta.
- Dada uma nova formação dos professores, trazendo consigo o paradigma de um profissional critico reflexivo que utiliza como método a práxis pedagógica;
-O texto questiona o tipo de profissional que não consegue abordar uma concepção critica e conseqüentemente não conseguem discutir sobre sua realidade concreta. Então, em se tratando da formação do professor, este deve estar preparado para solucionar problemas, sempre se usando da teoria e da técnica atreladas a uma reflexão critica;
-O profissional deve ter a capacidade de questionamento sobre o real, voltado a pratica, para com seus alunos, formando uma visão mais ampla destes. Porem, a utilização da práxis pedagógica é extremamente necessária para superar esse objetivo;
-Negar a práxis seria negar o ser humano e sua identidade, alem de reduzir a capacidade de reflexão do individuo. Sendo assim, a formação do profissional tem a necessidade de ir alem da epistemologia pratica, formando uma epistemologia práxis, onde se dar ênfase à ação e à reflexão;
-Por causa de interesses políticos, o professor acaba sendo excluído de uma reflexão critica em sala de aula por estar sendo controlado pela classe dominante que contraria a autonomia critica. O professor deve ter autonomia na instituição, dominar seu objeto de estudo e elementos da realidade concreta para uma abordagem critico-reflexiva em sala de aula, contribuindo para uma mudança social e pública, não apenas refletindo com os discentes, mas também transformando a consciência destes para uma visão mais ampla e critica, reconstruindo tradições emancipadoras implícitas nos valores da sociedade (igualdade por justiça).
-Um professor limitado em nível de conhecimento não tem a probabilidade de fazer uma abordagem qualitativa no processo ensino-aprendizagem, pois não consegue problematizar, alem de desconhecer a reflexão sobre a realidade concreta. Mas também não basta ao professor ter caráter critico-reflexivo. Cabe a ele obter também um caráter intelectual transformador, pois só assim haverá a quebra do paradigma reducionista e a não subordinação à superestrutura político-social.
-Um processo de reflexão critica permitiria aos professores avançar num processo de transformação da pratica pedagógica mediante sua própria transformação como intelectuais críticos.
- A reflexão critica apela a uma critica da interiorização de valores sociais dominantes, como maneiras de tomar consciência de suas origens e de seus efeitos, ou seja, Habermas (1990), defende a auto-reflexão como possibilidade de trazer a consciência a determinantes de uma forma concreta de estar estruturada a realidade social.
-Por fim, a aspiração de emancipação não se interpreta como a conquista de um direito individual profissional, mas como a construção das conexões entre a realização da pratica profissional e o contexto social mais amplo que também deve transformar-se.
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